I
Roubaram o meu chão dourado
minhas matas animais, peixes.
Afogaram rios à procura do ouro.
então expulsaram minha gente.
Hoje apenas um exótico.
II
Todos buscam o frescor das praias,
sou apenas um invisível na estrada,
para quem viaja para o meu litoral.
Segue povo sem memória sem história.
Toninho
27/07/2018
Duas inspirações para o projeto #umaimagemem140caracteres de toda Sexta-feira com imagens oferecidas pela Mari no blog devaneiosedesvarios conheça veja regras e participe deste belo desafio de síntese.
Muito lindas e infelizmente bem reais tuas inspirações...Eles são mesmo pessoas que perderam tudo por aqui e assistem de fora tudo acontecer...
ResponderExcluirabração praiano,tuuuuuuuuudo de bom! chica
Boa noite, querido amigo Toninho!
ResponderExcluirAqui no Estado onde resido, temos a Pastoral do Indígena funcionando pois temos aldeia no norte. Sempre estão integrados com organizações governamentais e sociais.
Há 15 dias, houve uma grande movimentação noutra cidade de onde estou envolvendo todos descendentes indígenas do Estado. São muitos, amigos.
Onde resudi ao norte do Brasil, tinha os mesmos juntinho de nós. Convivência saudável, harmoniosa.
Gosto demais da contribuição em cultura e ervas que uso constantemente.
Sua participação foi bem ao seu estilo. Parabéns!
Tenha dias felizes e abençoados!
Bjm fraterno e carinhoso de paz e bem
Inspirações que dão voz aquém não tem esta coragem
ResponderExcluircumprimentos
Uma triste realidade, a invisibilidade. E são de grande significado na nossa formação. Bom final de semana
ResponderExcluirExcelente participação de onde se infere a grande
ResponderExcluirhumanidade e solidariedade do seu carácter.
O som é belíssimo e muito especial.
Abraço grande.
Paz e Bem
~~~~~~
Bom dia, Toninho
ResponderExcluirPerfeitas leituras fizestes.
Triste realidade essa
Tenha um abençoado domingo, amigo.
Um grande abraço.
Verena e Bichinhos.
Leituras profundas e bem reflexivas sobre a situação desse povo de um legado rico e que não foi e nem continua sendo valorizado. Beijos carinhosos!
ResponderExcluirBoa noite Toninho,
ResponderExcluirFicou sensacional sua leitura
a respeito da imagem.
Sem dúvida esse índio solitário
é um invisível na estrada.
Bjs!
Querido Toninho,
ResponderExcluirLaura esta na expectativa de visitar uma aldeia numa cidade proxima a nossa, chamada Martinho Campos.
Deve ocorrer em setembro.
Ps: Desculpe a falta de acentos nas palavras. Estou numa Lan house.
Beijo!!
Renata e Laura
Toninho,
ResponderExcluirAdoráveis versos
de uma realidade patente.
E se desejar
Confere esse endereço meu,
adorarei sua visita lá, acabei de atualizar:
https://reflexoemcoisasdemulher.blogspot.com/
Bjins
CatiahoAlc.
Belos e certeiros versos!
ResponderExcluirQue triste saber que acima de tudo, foi a dignidade de um povo ( vários povos) que foi roubada,e que hoje em dia indígenas são estranhos em suas próprias terras.
Que cada vez mais as pessoas possam se tornar conscientes disto, para termos alguma esperança!
Amigo, sempre que abro seu link me pergunto: "o que ele vai aprontar dessa vez?"...e voce nunca decepciona. Perfeito. As duas inspirações. E o belo sempre escondido por tras de cada linha. E a musica? Nem preciso falar. Aplausos!!!
ResponderExcluirDuas postagens que remetem à injustiças e, como sempre, excelentes versos!
ResponderExcluirAbraço, bom final de semana!
Sonia