E o índio, por fim, adstrito à étnica escória,
Recebeu, tendo o horror no rosto impresso,
Esse achincalhamento do progresso
Que o anulava na crítica da História!
Folklord (Doentes)
E o índio, por fim, adstrito à étnica escória,
Recebeu, tendo o horror no rosto impresso,
Esse achincalhamento do progresso
Que o anulava na crítica da História!
Folklord (Doentes)
Olhar I
Trabalheira explicar
relatividade,
aos jovens calouros
da engenharia.
confusos na
luz dupla velocidade,
S.O.S Einstein
renova-me a energia.
Olhar II
Na aula de
exata sua difícil missão,
a incógnita
na fórmula atropelada,
o resultado
inatingível na solução.
A professora
se mostra indignada.
Olhar III
Apesar do
desprezo governamental,
os
professores se dedicam na função,
Ensinar
física é esforço descomunal.
Explicar
Relatividade dura missão.
Toninho
26/03/2022
Grato pela visita
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?
Maria Bethânia
(Quem me leva os meus fantasmas? De Pedro Abrunhosa)
1- Contos de fantasmas regulavam crianças pela noite.
2- Excesso de mofados paletós vazios
fantasmas ausentes.
É
muito mais fácil matar um fantasma do que matar uma realidade.
Que com a alma mais contente
Dá um talagaço num trago
E sem ter hora segue o baile com aurora.
(Campeiro e Fandangueiro (Os Monarcas)
Uma imagem em 140 caracteres é o desafio da Marina Carla toda semana para uma imagem escolhida. É um belo exercício de síntese. Vamos lá participar devaneiosedesvarios deixo dois olhares na postagem.
Olhar I
Ainda me lembro daquele pirulito,
que a mãe dizia, para ter cuidado.
O guri engasgou ao soltar do palito,
Hoje ao lembrar, sinto-me sufocado.
Olhar II
Um choro de criança desesperada,
no olhar decepção no que derretia,
o pirulito azul caído pela calçada.
Delicia-se a formiga que o lambia.
Toninho
12/03/2022
Grato pela visita.
Te chamar de carta fora do baralho
Descartar, embaralhar você
E fazer você voltar.
Engenheiros do
Hawaii (Simetria perfeita)
2- Se embaralhamos os candidatos pecamos na escolha.
Versão I
Nunca mais no sono o bicho papão,
que fazia viver a rudez do pesadelo.
Dorme menino sem a
assombração,
suavemente a mãe alisa-te o cabelo.
Versão II
Que a fome não seja real as crianças,
garantidas no processo de educação.
Assim serão reais nossas esperanças,
de um novo mundo sem segregação.
Toninho
05/03/2022
**Nosso caso é uma porta entreaberta
E eu busquei a palavra mais certa
Vê se entende o meu grito de alerta.**
Gonzaguinha
(Sinal de alerta)