De volta pro aconchego composição de Dominguinhos e Nando Cordel, musica popularizada por Elba Ramalho. Nela o personagem está de volta ao seu amor e trás numa mala bastante saudade e se por falar em Mala, hoje é dia de brincar com a palavra da Chica que por sinal estava com uma mala entupida de saudades de seu neto Neno. Vamos lá conferir aqui sementesdiarias
1- Na mala tinha
apenas uma saudade contida.
2- Abandonou
mala do passado, aprendeu ser feliz.
3- Pobre honesto
devolve mala esquecida com dólares.
A Blogagem
coletiva Raios-X acontece toda Terça-feira numa parceria coma Silvana. Nesta
semana vamos às propostas feitas pela Silvana baseada em fatos reais. Assim ela
nos trouxe os questionamentos:
1-É possível distinguir, sem sombra de
dúvida, o que é bom e o que é mau?
2-O que te chateava a 5 anos atrás e que
ainda o chateia?
3-Uma qualidade indispensável às
pessoas.
Favor deixar
o link de sua postagem no ilink no fim desta postagem e depois leva-lo ao blog
da Silvana. Ou mesmo opine nos comentários.
Respostas:
1-O bom e o mau coexistem e muitas vezes
bem entrelaçados como festa e solidão sempre juntas. O bom pode ficar mau,
assim como o inverso se realiza. Somos seres voltados para o bem e assim somos
bons, mas os eventos podem nos fazer maus embora se busque evitar. Muitas vezes
somos maus pela visão diferente que as pessoas têm sobre nós, seja por algum
comportamento ou atitude de um momento. Será fácil distinguir desde que
possamos acompanhar os comportamentos num todo da vida de uma pessoa. Ninguém nasce
mau creio eu.
2-Bem com relação a esta pergunta numa
volta ao ano de 2012 posso dizer que era a situação de saúde e minha mãe e
comigo morando distante sem um acompanhamento incisivo. Como ela descansou hoje
só chateia de vez em quando uma saudade, mas mesmo esta trás certa paz por crer
que ela foi bem e viveu bem ate seus 95 anos.
3-A própria palavra pessoa se define
como ser consciente único. Assim creio que seja a paciência e sabedoria, pois
com estas aliadas à pessoa pode viver em conformidade com o universo.
Um
coqueiro tombado sobre a areia da praia, faz pensar nesta longa jornada pela
vida, que convivemos com toda espécie de gente de coisas e em cada uma delas
aprendemos lições, que vamos agregando às nossas vidas. Muitos chamam a isso de
experiências adquiridas, que é nossa capacidade de absorver, o que de melhor
podemos agregar nesta jornada, às vezes gloriosa outra cheia de atropelos. Impossível
passar por esta longa jornada sem estes atropelos, estas curvaturas talvez
sejam os que mais nos ensinam e fortalecem nossas raízes.
Assim
somos este coqueiro ora tombado a criar um belo visual. Ao longo da vida
prestou grande valia à natureza e aos seres que dele se acercaram. Uns pela
sombra, outros para amarrar uma rede ou uma montaria ou atracar um barco. Serviu
seu melhor fruto, saciou um sedento com sua saborosa água. No seu tronco hospedou
outras plantas, mas o tempo implacável e irreversível o enfraqueceu. Perderam-se
folhas, galhos, enfraqueceram as raízes, curvou-se lentamente como em despedida
e beijou a areia quente da praia e nela adormeceu para sempre.
Assim
somos nós.
Toninho
25/07/2017 Para a BC_botando a cabeça para funcionar projeto da Chica aqui: chicabrincadepoesia, confira e participe sempre nos dais 5, 15 e 25.
Fracasso é uma composição de Mário Lago para expor a fraqueza de um romance ou uma autobiografia musical. Por falar em fracasso, então vamos brincar com a Chica neste sábado com a palavra Fraqueza. Confira aqui: sementesdiarias
1- Venha
Espírito Santo para toda minha fraqueza.
2- Fraqueza é
superada quando há muito amor.
3- Davi desconheceu sua fraqueza tornou-se mito.
4- Cuidado, pois
diabetes provoca fraqueza nas pernas.
5-Fraqueza pode
ser sintomasdaZika Virus.
6- Na fraqueza
toda mascara vai por terra.
7- Todas as
maldades contra mulheres espelham fraqueza.
A música do vídeo numa versão moderna, é parte de minhas saudades de um tempo onde o som era de um rádio ABC canarinho que sintonizava péssimo, mas dava para ouvir as musicas e a novela Direito de Nascer e Jerônimo, o Herói do Sertão. Neste clima eu os convido para participar da BC_Raio X idealizada pela Silvanae Alê (que se encontra em pausa nesta) e que agora estou como parceiro e hoje é minha vez de criar propostas.
Hoje vamos
falar de saudades, pois com o tempo a gente acumula saudades nos vários ciclos
na vida e muitas lembranças tornam-se saudades, ora alegres ora tristes, mas
foi tudo que vivemos. Vamos mexer com alguns sintomas destas saudades:
Caso faça uma
postagem favor deixar o link no ilink e também deixar no blog da amiga e
parceira Silvana Aqui
Propostas:
1-Saudades de um brinquedo:
2-Saudades de um local:
3-Saudades de uma fase da vida:
Respostas:
1-Saudades de um brinquedo eu tenho dos
meus carrinhos feitos com pedaços de tabuas dos antigos caixotes das maças no
tempo que eram enroladas em papel roxo as vermelhas e as ditas brancas em papel
branco. As rodinhas eram feitas de do pau da vassoura serrado em roletes ou às
vezes as tampinhas de refrigerantes como Crush, Grapete, Mate Couro e Guaraná,
(deu saudade né?) Às vezes pintava com resto de alguma tinta. E também os
carrinhos feitos com rolamentos gastos conseguidos pelos pais que trabalhavam
na Vale do Rio Doce.
2- Saudades de um local: Tenho em mim uma viva lembrança da
casa de minha avó paterna, pois com a outra não cheguei a conviver. A casa numa
roça perto da cidade onde passava férias escolares numa perfeita convivência com
a natureza e com toda simplicidade do local e lá eu gostava especialmente da
gruta, onde nascia a água que servia a casa. Então
eu gostava de acompanhar o trajeto da água para chegar à casa e era minha
tarefa diária limpar o trecho uma espécie de rego, que levava a agua até uma
bica, que derramava continuamente sobre gamela grande colocada junto da porta
cozinha, que dava para os fundos da casinha branca, era um tempo de fartura de
água e eu menino nem me preocupava com aquela agua jorrando para a gamela e
depois seguia em direção à horta que minha vó cultivava logo abaixo e depois
seguir para o córrego que passava após o terreno e de lá para o rio e depois
para o mar do Espirito Santos.
3-Saudades de uma fase eu vou dar ênfase
à fase universitária junto á PUC mineira, pois representou uma mudança, que me
arrancou do seio familiar e da minha cidade, para uma convivência compartilhada
com outros amigos num barracão de dois quartos nos fundos de uma residência em
Belo Horizonte. Um barracão destes de uma queda de água, com apenas uma porta
de duas partes e com três janelas que davam para o terreiro frontal, era de cor
azul claro. No terreiro um pequeno jardim onde cultivávamos a flor “amor roxo”
e uma velha roseira encontrada por lá. Tinha também um canteiro onde plantávamos
salsinha, cebolinha e couve. Era uma partilha perfeita até nas dificuldades e
éramos muito felizes, pois tínhamos mesmos objetivos e superar cada dia era
nosso desafio. São eles meus melhores amigos até hoje.
1-Não suporto gente preconceituosa, violência
pela intolerância, discursos de políticos, violência crescente contra as
mulheres, som alto de veículos e ambientes fechados.
2-Se eu pudesse nenhuma criança ficaria
sem escola e alimentação.
3-Eu preciso gerenciar melhor meu tempo
e descanso.
Toninho
15/07/2017
Desculpas à Silvana por
não vir em tempo hábil, para criar o link da BC, devido uma semana agitada com
reforma de um apartamento não pude atender na data as propostas da BC, mas faço
questão de participar com minhas respostas.
Olhando
para o mar, aprendi que nesta vida somos como as ondas marinhas, ora nos
elevamos e vivemos momentos de tensões com os nervos à flor da pele, onde é
preciso paciência sabedoria, para levar nosso barco até o ancoradouro. Ora
somos as águas mansas, que preguiçosamente chegam á praia, onde somos paz e amor
e tudo à nossa volta fica mais colorido e acende nossa sensibilidade, para o
encanto com as delicadezas da natureza. E neste estado de calmaria nos tornamos
mais receptivos para com os semelhantes e temos um viver mais leve e alegre.