Um projeto da
Silvana e Mari. Toda Sexta-feira uma imagem para sua viagem nas palavras seguindo
apenas a regra do limite de 140 caracteres. Participem e levem o link aqui
em Silvana e aqui em Mari.
Participação
no projeto da Silvana e Mari. Toda Sexta-feira elas escolhem uma imagem e com
ela criamos livremente seguindo apenas a regra do limite de caracteres. Estão
convocados e provocados para a inspiração na imagem. Basta criar e levar o
link aqui em meusdevaneiosescritos.blogspotblog da Silvana e aqui
em devaneiosedesvarios.com/blog da Mari.
Minha inspiração:
Mãe quem é aquele pobre menino?
É o santo menino Jesus de Nazaré.
Para ele que nós cantamos este hino.
Ah, já sei, é aquele filho de Deus né?
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Estamos próximos da grande festa religiosa Natal, tempo que os corações ficam acelerados pela magia da fraternidade, que gostaríamos irradiasse por todos os dias para alimentar este sonho de um mundo melhor e mais justo para todos. Tempo de agradecer aos amigos a bela companhia nesta grande família que formamos e que belamente cada dia recebe um novo membro. Sou grato a todos voces que me visitam e deixam um pouco de vocês por aqui, assim desejo que o Natal seja de paz e alegrias que nos levem para um Novo Ano com as esperanças renovadas. O meu abraço com todo carinho a vocês. Fiquem com Deus.
Na
minha felicidade de menino no Natal se limitava a uma bola de borracha ou um
carrinho de madeira, jamais me esquecia de deixar um sapato junto a arvore de
Natal. E sempre recebia um presente simples, mas que alegrava aqueles dias de
fim de ano.
Mas
aí, veio o tempo e fez de mim o que fez com todos vocês. Os sonhos se
modificaram, os pedidos ao Noel tomaram novas direções e dimensões, os
presentes deixaram de ser apalpáveis nem estariam debaixo da arvore. Havia a
espera, a aprendizagem da esperança.
Hoje
afastado das lembranças infantis, abro o meu coração para interiorização e vejo
que meu melhor presente a seriam pedidos a Deus é de cuidar do meu do coração, para o exercício do perdão, àqueles
que ainda insistem em semear discórdia, que eu não seja como eles. Que me seja concedida ainda mais a tolerância, que não maltrata e isola seres por
motivos fúteis. Que me torne fraterno e multiplicador
na luz à sociedade cega de valores.
O
melhor presente eu peço para as crianças
desamparadas de suas famílias, para que cresçam influenciadas por bons
exemplos de um lar, onde haja amor, respeito e afetividade, para formação de
homens dignos e úteis à sociedade. Que eu tenha discernimento
entre o joio e o bom trigo no sustento do corpo. Que eu saiba alimentar
corretamente meu espírito da fome da alma, sem me esquecer do alicerce de minha
fé.
Por
fim peço como presente ao Pai, um refrigero no cotidiano com uma paz, que
tanto sonhamos e desejamos. Este sim seria o melhor presente que eu possa
desejar neste Natal.
Mas
confesso a saudade de minha inocência e crenças, que me permitiam ver tudo com
graça e alegria. A despreocupação com as coisas da gente adulta, do mundo
perverso do egoísmo, do salve-se quem puder.