De passeio à casa da vó,
Julinho teve primeiro contato com a natureza. Menino de playground encantou-se com
os bichos. Ao ver a galinha Cocota com os pintinhos quis tocar neles, mas ela reagiu.
Ele corria, pedia socorro à vó. Ela explicou, que a mãe com filhote não gosta
de estranhos. Nos outros dias ele jogava canjiquinha para eles, que catavam felizes.
Assim ficaram amigos. Julinho já podia aproximar cada vez mais.
Meses depois voltou
para aniversário do Vovô. Procurou pela Cocota e vovó com olhos mareados, disse
que ela tinha voado para o céu, depois de criar os filhotes. Num canto da
cozinha vovô sorria saboreando uma galinhada feita de Cocota, que já não botava
e quando o fazia furava os ovos.
Julinho pegou a foto,
que a mãe fizera e ficou com saudades dos filhotinhos e sorriu nas lembranças
de quando jogava canjiquinha para a turma feliz no terreiro e de carregar os
filhotes sem ataque da Cocota.
Já adolescente de volta
à casa, foi recepcionado com uma galinhada deliciosa. Então entendeu o destino
de todas as galinhas, que deixam de pôr ovos. Sorriu lembrando da história
contada pela vovó e do riso do vovô num canto da cozinha, com um prato enorme
de galinhada.
Toninho
19/06/2023
Grato pela visita.
Boa noite de paz, querido amigo Toninho!
ResponderExcluirUm conto interessante mostrando a realidade das crianças da cidade e a que conhece o campo.
Aqui, temos nossa pequena com possibilidades na casa da outra avó, por sorte.
Uma galinhada é muito gostosa.
Você escreve com riqueza de detalhes seus contos. Ficam magníficos e cheios de emoção.
Dá gosto de lê-los.
Parabéns pela criatividade em alta!
Deus abençoe você e sua família!
Beijinhos
Que lindo conto que mostra bem o estranhamento e desconhecimento das crianças urbanas sobre a realidade rural. O fundo musical perfeito. Grata pela adesão. Boa noite
ResponderExcluirMuita criatividade em um conto que adorei, Toninho.
ResponderExcluirCoitadas das aves.
Demos um fim trágico...para elas.
Ambas foram parar na panela...rs
Tenha um bom descanso.
Um fraterno abraço.
Verena.
Toninho é mais uma bela história que demonstra sua criatividade!... 👏👏👏😘
ResponderExcluirQue lindo,Toninho e o vovô foi sábio...Se dissesse a verdade na época, o menino não comeria a tal galinhada ... Muito legal tua lembrança dessas diferenças e do final das galinhas,coitadas,rs... abração, lindo dia! chica
ResponderExcluirBuáá, Toninho! Me lembrou do Lilico e da Nhonhoca, um casalzinho de garnizés que a gente tinha quando crianças, e que um dia, sumiu... justamente quando minha mãe fez uma canja.
ResponderExcluirToninho que bom acordar com esse conto . Viajar no tempo e ter uma imagem tão linda e sem entender até hoje por que tinha tando medo de pintinhos.
ResponderExcluirTadinha da cocota virou galinhada e eu senti até o gostinho !
Que Deus o proteja pra mim pra povoar minha mente de boas lembranças
Bjs da mana que te ama
Joaquina
Voltando a min ha infância numa casa com cachorros, pássaros, horta e galinheiro ...Ah ficávamos procurando nossas galinhas de estimação ...
ResponderExcluirSaúde e Paz amigo.
blogjoturquezzamundial
Um conto deveras pedagógico. Ensinamos as crianças a amar
ResponderExcluiros animais e, em especial, os animais domésticos e na volta
damos-lhes o fim que sabemos...
Muito talento na sua arte de escrever contos, caro Toninho. Leitura que entusiasma.
Um abraço.
Olinda
Também eu sorro. lembrando que fugi sempre de ver matar as pobres galinhas, mas o que é um facto é que gostava delas bem saborosas assadas no forno de lenha da m' avó. Lembranças de criança, fabulosa riqueza que era o amor dos nossos. Um abraço amigo Toninho
ResponderExcluirQueria ter escrito «também sorri ao ler. peço desculpa.
ResponderExcluirLindo cuento. Tengo gallinas, y no ne comeré nnca ninguna.
ResponderExcluirUn abrazo.
Olá, prazer! Que delícia de história e de escrita, adorei! Abraços!
ResponderExcluirGostei dessa historinha , Toninho
ResponderExcluirQue triste ter que pensar que a cocota virou um prato de galinhada .O bom é pensar como o amigo é criativo ,doce e feliz. Faz a gente ser feliz até com um Julinho que perdeu sua ccota. rsrs
Te gosto muito, amigo
abraços