Pode ser
frase, conto, quadra ou qualquer estrutura livre com as três palavras. participe e leia como nossos amigos inspiraram em sementesdiarias.
rosa -
pedras – coração
Calcinha cor de rosa.
O
menino gostava de andar pelas ruas de pedras de minério, pedras que com o tempo
foram polidas pelos sapatos e pelas carroças e burros com suas cargas
conduzidas pelos mascates. Andar por elas em dias de chuva, era escorregão
certo. Dizem até, que uma moça ficou famosa, após levar um tombo de cima de seu
salto alto e deixou à vista sua calcinha cor de rosa,
mas que estava furada. Pobre moça ficou conhecida e falada no vilarejo, como a
mulher da calça furada.
A
moça já não suportava os olhares dos rapazes e os risos, quando ela passava
pela rua e foi assim, que num dia de chuva, elas passando pela rua em direção à
venda do Sr. Júlio, levou outro escorregão e ficou inerte. As pessoas que foram
socorrer, disseram que ela havia morrido de repente com problemas no coração. Então os meninos da rua morriam de
medo, dela aparecer pela rua, para vingar as zombarias.
Toninho
04/10/2025
Grato
pela leitura
Olá, querido amigo Toninho!
ResponderExcluirUm bom conto de suspense e bem humorado como é seu tom.
Coitada da moça!
Após passar para o além, os rapazes ficaram assombrados, rs.
Muito bom!
Não conhecia a música.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos fraternos
Ah que eu bem sei o gosto desses mineiros de uma boa prosa de assombração, a loira do banheiro eu já conhecia, agora vou acrescentar a mulher da calça furada! Como é gostoso participar dessas interações porque a criatividade é imensa. Adorei!
ResponderExcluirAbraço Toninho!
rssssssssssss...Só tu mesmo!
ResponderExcluirBom humor é preciso!
Tomara chegue o sol ai pra vocês! Aqui tudo bom!
Pobre moça e logo no dia que as calças estavam furadas ela foi cair?rs... E acho que ela estava como a véia chiuca, com joelhos e pés podres, pois só sabia cair essa danada?
Imagino a cara dos outros com medo dela aparecer e assombrar!
Adorei! abraços praianos, boa noite! Obrigadão! chuica
Querido Toninho,
ResponderExcluirhá nas tuas palavras o encanto das histórias que o vento leva pelas ruas antigas entre o riso, a culpa e o rumor que nunca morre. A “calcinha cor de rosa” parece, à primeira vista, um detalhe banal, mas sob tua pena vira símbolo da fragilidade humana, do que expomos sem querer e do que os outros nunca perdoam.
Senti o peso doce e triste da moça, das risadas que depois viraram medo. E essa imagem das pedras polidas pela vida sapatos, burros, tempo é pura poesia. Tua escrita tem esse dom raro de transformar o cotidiano em lembrança e a lembrança em alma.
Risos…
Bela participação!
Com carinho,
Fernanda